Você sabe o que é o TDAH?
O TDAH é a sigla usada para classificar o Transtorno de Deficit de Atenção com Hiperatividade. Esse transtorno é de origem genética que afeta o sistema nervoso, fazendo com que haja alterações no comportamento e afetando as células que processam as informações.
Essa doença tem sua manifestação na infância e pode acompanhar a criança ao decorrer do seu desenvolvimento. Cerca de 50% das pessoas que são identificadas com o TDAH, leva esse transtorno para sua fase adulta.
Mas com identificar essas manifestações nas crianças?
De fato, ter um filho já não é uma tarefa fácil. Mas quando se trata de uma criança com o deficit de atenção, essa missão se torna muito mais desafiadora, tanto para os pais, quanto para os professores.
Esse transtorno é caracterizado pelo mau funcionamento e falta de sincronização de algumas partes do cérebro, prejudicando assim, a comunicação.
A mudança desse comportamento acaba fazendo com o que os pais percam a paciência, por não saberem lidar com a grande inquietação que a hiperatividade causa nas crianças. Realmente, é um trabalho exaustivo, mas que precisa ser dada a devida atenção para que o convívio se torne algo mais leve.
Antes de tudo, é preciso salientar que a presença de alguns desses sintomas, não necessariamente caracteriza o TDAH. Então, é importante conhecer quais sintomas se manifesta referente a esse transtorno, e caso dado o seu diagnostico, é fundamental procurar o tratamento correto.
O TDAH possui 18 sintomas, sendo 9 deles relacionado à desatenção; 6 a hiperatividade; e 3 à impulsividade. Na criança, é necessário que se manifeste 6 desses sintomas, quando para o adulto, apenas 5.
De antemão, veremos como funciona o cérebro de quem é diagnosticado com esse tipo de transtorno.
Segundo cientistas que estudam sobre o transtorno de deficit de atenção, o cérebro da pessoa diagnosticada com essa doença, há uma diferença significativa no seu desenvolvimento. Enquanto o seu córtex frontal se desenvolve de uma maneira mais lenta, o córtex motor tem seu amadurecimento mais cedo, comparado da que não é diagnosticada.
Vamos saber um pouco mais sobre esse assunto!
Essa região do cérebro é responsável pelo processamento de informações, atenção, memória, inibição, entre outras funções.
Para a criança que possui esse transtorno, essa parte do cérebro além de amadurecer de forma mais lenta, é aparentemente mais fina em comparação as que não tem. Podendo chegar até mesmo 3 anos de atraso do que seria normal.
Existem casos que o córtex cerebral tem um amadurecimento natural ao decorrer do desenvolvimento do paciente. Por isso, há criança que deixam de apresentar tais sintomas em outras fases da sua vida.
O córtex motor é uma área que controla os movimentos. Contudo, quando essa parte do cérebro é afetada, o córtex motor cresce de forma mais rápida, causando movimentação excessiva de algumas crianças.
Isso explica a enorme inquietação delas.
É certo que as crianças são muito mais ativas que os adultos, e esse fato não significa que ela possui uma hiperatividade anormal.
A diferença para esse primeiro diagnóstico, está na intensidade e nos excessos que ela apresenta. Esses comportamentos inclui sintomas físicos, como:
Sendo assim, é interessante comparar o comportamento da criança em relação a outras que possui a mesma idade.
A criança geralmente não consegue se manter quieta no ambiente que ela está. Quando se trata ainda do ambiente escolar, tem dificuldade em seus relacionamentos. Pois acaba sendo rotulada uma criança ”problemática” porque ela não consegue ser controlada quando está em grupo. Então, de certo modo, acaba sendo isolada pelos mesmo por conta do seu excesso de agitação e impulsividade.
“Nas crianças em idade pré-escolar, os sintomas mais comuns do TDAH são a dificuldade de prestar atenção e os erros ocasionados por descuido – quando passa uma mosquinha a criança já devia e perde a atenção. Ainda nessa idade a inquietude pode ser manifestar, o que impacta os relacionamentos da criança e aumenta sua agressividade.” Segundo o Dr. Gustavo Teixeira, médico especialista em psiquiatria da infância e adolescência.
Diferente da criança, o adolescente possui uma hiperatividade motora menor. Ele tem uma necessidade menor de movimentação. Sobretudo, sintomas como dificuldade de organização, planejamento, dificuldade em manter atenção quando estar lendo, impulsividade. Nessa fase também, é normal que o adolescente sofra de baixa autoestima, podendo acarretar outros tipos de problemas emocionais.
Por isso, é importante que esse transtorno seja identificado logo na infância para que aconteça o devido tratamento, para que na adolescência o sintomas sejam menos prejudiciais
Como foi citado posteriormente, 50% das crianças levam esse transtorno até a sua fase adulta. Essas manifestação podem ser elas:
Adultos que apresentam esses sintomas, podem aprender a controlar esses sintomas com ferramentas que possa lhe ajudar com organização, como agendas e cronogramas.
Assim que os sintomas forem identificados, é importante dar logo o inicio ao tratamento. Esses tratamentos acontecem através terapias comportamentais. Procurar um profissional nessas situações é bastante viável, pois a medicação pode ser uma opção em alguns casos.
A prática de se exercitar é um remédio natural para o TDAH, porque estimula a parte do cérebro que controla a impulsividade. E com a sensação de bem estar, é elevado os níveis de dopamina, noradrenalina e serotonina no sangue, regulando a capacidade de foco e o humor.
Organizar a rotina com auxílio de um planner, o ajudará com que os compromissos sejam lembrados.
No caso das crianças, estipular regras como hora para dormir, comer, acordar, o estimulará a manter a ordem quando eles precisarem diante das outras fases da sua vida.
É importante que os pais reconheçam e reforcem os pontos positivos dos seus filhos. Isso estimulará a criança a repetir aquele comportamento.
Os pais também devem ajudar a controlar tais situações, e ensinar a criança sobre suas emoções. O apoio dos pais é uma chave fundamental para que o pequeno possa passar por esse processo de uma maneira melhor.
Se por acaso, você não souber por onde começar, procure ajuda de um médico e ele lhe orientará como é possível viver melhor, mesmo com o transtorno de deficit de atenção.
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Até mais, beijos 🙂
2 Comentários
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