Super Proteção da Familia- Até Quando é Saudável?

A família é uma peça fundamental de proteção na nossa vida. É ela que participará desde o início de vários acontecimentos ao longo da nossa jornada.

Ela quer cuidar, amparar, e estar atenta para que nada de ruim aconteça com uns dos participantes dessa linda família. Afinal, ela é base de tudo, não mesmo?

Mas o que muitas vezes acontecem, é que essa proteção é confundida com a  superproteção.

Proteger dos perigos do mundo é essencial quando os filhos são pequenininhos, pois eles são totalmente dependentes dos pais. 

Quando esse cuidado se torna algo exagerado, acaba se tornando um fator prejudicial para a autonomia e saúde mental da criança.

É de todo pai e mãe querer tomar decisões e solucionar todos os seus problemas do filho, mas para que ele se torne um adulto bem resolvido e com inteligência emocional, é preciso que ele desenvolva a suas próprias habilidades para viver neste mundo.

Um estudo que ocorreu na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e publicado na revista “Developmental Psychology” apontou que pais super controladores tem um grande impacto  negativo nesse desenvolvimento de habilidade das crianças, principalmente quando se diz respeito a administração dos seus sentimentos e seu comportamento.

Nesse estudo, para esses filhos pressuponham que seria mais difícil lidar com os desafios que se apresentam à medida que vão crescendo, seja no ambiente escolar ou profissional.

Essa dificuldade estaria também relacionada na questão de fazer amigos, até mesmo na vida amorosa em sua fase adulta.

Além do mais, os pais acabam dificultando na aprendizagem e nas percepções sejam elas negativas ou positivas das próprias ações, além de bloquear a sua capacidade criativa.

Você sabia?

A superproteção familiar também interfere no desenvolvimento motor da criança.

Quando os pais evitam a queda das crianças, ou a liberdade de que elas precisam para explorar o mundo através dos seus próprios olhos, passam a mensagem de que elas não conseguirão superar nenhum desafio que vier em sua frente, ou até se levantar sem ajuda dos pais.

Se você não as ensinarem a enfrentar  resolver os seus problemas sozinhas, elas serão incapazes de resolve-los depois de adultos se tornando dependentes de alguém que os ajude nessas situações complicadas.

Cada ser humano precisa aprender a gerenciar a sua própria vida.

Não que as ajudas de amigos e família não são bem vindos, mas, há sempre algo que cabe somente a nós a sua resolução.

Quando isso não acontece, cria-se problemas de autoestima e traz o sentimento de frustração que as acompanham  em várias áreas de sua vidam porque ela se sentirá “inútil” porque notará que sempre precisará de alguém ao seu lado.

Cedo ou tarde, de alguma forma a sociedade lhe mostrará que para sobreviver nessa selva de pedra é preciso mais que apenas se manter, mas que autossuficiência é um caminho a ser percorrido em direção ao sucesso.

Mas esse sucesso não se diz respeito a dinheiro ou bens materiais, mas em ser seguro daquilo que é e do que gostaria ser.

Por que os pais agem dessa forma?

Um psicólogo suíço chamado Carl Jung , em um dos seus estudos realizados, chegou na análise que diz em seus o maior peso que uma criança pode carregar na vida é a vida não vivida dos pais.

Isso porque quase todos os pais se acham capazes de saber o que é  certo ou errado para os seus  filhos. Sempre têm certeza que podem evitar que os filhos cometam os erros que eles próprios cometeram.

Por conta dessa projeção, acaba criando um peso na convivência com a criança, pois suas frustrações estão depositadas na vida dos filhos, ao esperarem que eles realizem aquilo que os próprios pais queriam fazer e não fizeram.

Como isso tudo pode ser evitado?

Calma, nós da Pirilampo Kids e Teens lhe ajudará nessa grande questão. Vamos lá!

Evite que os excessos de proteção faça parte da rotina do lar. É necessário que o trate como um ser humano capaz de realizar qualquer tarefa, e que aprender com seus erros não é algo ruim.

Permita que seu filho crie responsabilidades desde cedo, deixando certas obrigações em suas mãos.

Esse será um passo importantíssimo para que eles aprendam questões básicas de convivência.

Responsabilidade e iniciativa são importantes no desenvolvimento do seu filho. Você pode dar conselhos, contar suas experiências, mas ele terá que enfrentar obstáculos e correr alguns riscos para que se autonomia seja criada.

O ensine a não ficar frustrado quando algo não der certo. Se você o colocar na sua bolha de cuidado, ele não saberá lidar com os problemas e desafios que a vida traz.

Ao perceber suas capacidades e que tudo está ocorrendo bem, os seus medos começarão a desaparecer e, consequentemente, também a superproteção.

E por fim, vale ressaltar que seu filho é uma pessoa que está começando a criar seu próprio universo, e que deve ter as próprias experiências, e não se anular ou se rebelar por causa de cuidados excessivos.

Pois, além de trazerem todo esse desiquilíbrio, ainda pode estar formando pessoas agressivas.  E você não quer isso, não é?

Tenha respeito pelo esforço da criança e pelo tempo dela. Para educar, é preciso que você abra mão de desejar que os seus filhos sejam o que você quer que eles se tornem para respeitar quem de fato eles são.

Pense bem nisso!

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Um grande beijo e até o próximo post.