Mentira Infantil: Saiba Como Identificar o Tipo e Lidar Com Isso.

Descobriu que seu pequeno contou uma mentira e tá sem saber o que fazer para reparar ou corrigir esse dano? Não se preocupa, pois o post de hoje vai te ensinar como lidar com a mentira infantil!

Primeiro de tudo devemos entender como a mentira entra na vida das crianças e de que forma elas podem estar ligadas a alguns sentimentos específicos e só após isso, aprenderemos de fato como lidar com a situação.

Os psicanalistas afirmam que as crianças começam a mentir a partir dos 2 anos de idade. E podem ser mentira em forma real ou fantasiosa.

Dessa forma, antes do julgamento, cabem aos pais, detectarem se a criança está criando uma fantasia ou se utilizando da mentira de forma intencional.

Do mesmo modo acontece com as outras idades, onde a mentira pode estar relacionada:

1. ao medo
2. inseguranças
3. chamar atenção dos pais
4. impressionar os coleguinhas

Assim, categorizar o momento e entender toda a situação é o primeiro passo para aprender como agir nas mais variadas situações.

Lembrem-se pais, vocês são o exemplo número 1. De nada adianta proibir seu filho de mentir e logo após mandar ele informar a visita “que você não está em casa”.

Para a mente da criança isso não faria muito sentido e iria criar uma justificativa de que algumas mentiras são aceitáveis.

As mentiras fantasiosas são as mais simples de lidar, pois em sua grande maioria, elas estão relacionadas a pouca idade e se caracterizam por:

1. Criar capacidades iguais de filmes (superpoderes, voar, alta velocidade)
2. Afirmar viver em uma fantasia
3. Se denominar como um personagem específico
4. Falar que teve contato com criaturas inexistentes, frutos da imaginação (unicórnios, estrelas, fada do dente, papai noel).

Elas além de serem muito normais na primeira infância, se contadas de forma natural, ajudam no desenvolvimento da imaginação e memória.

A mentiras relacionadas ao medo ou insegurança, geralmente estão associadas ao meio em que a criança está inserida. Se caracterizam por:

1. Não assumir um erro
2. Mentir sobre o recebimento da tarefa  ou o boletim
3. Histórias longas e confusas

O medo de desagradar os pais, de receber aquele castigo mais severo pode levar nossos filhos a falar mais e mais mentira.

Da mesma forma que nós adultos não gostamos de ser colocados contra parede ou pressionados, é um erro fazer isso com as crianças.

O segredo é jogar limpo, por exemplo, se você sabe que ele já recebeu a tarefa, em vez de fazer uma perguntar, afirme: “Vi que você recebeu a tarefa, qual a dificuldade que fez você não responder?”

Acima de tudo, não julgue. Pergunte na intenção de ouvir e direcionar. Seja solícito, ensine o caminho mas sempre explicando os malefícios e consequências para esses atos.

Também temos a mentira que tem como intenção chamar atenção dos pais ou colegas. Suas principais características são:

1. Inventar que têm objetos de valor
2. Falar que fez viagens para outros lugares
3. Mentir sobre a profissão dos pais
4. Dramatizar ou amentar dores
5. Inventar desculpas para faltar aula

Esse tipo de mentira deve ser observado, convenhamos que deve existir um motivo para que a criança precise falar na escola sobre sua vida pessoal de forma inventada.

Consequentemente, a visita a escola não pode ser adiada, da mesma forma que:

1. observar ainda mais se seu filho está sendo excluído das atividades
2. se existe também uma segregação de grupos e ele precisa mentir para se encaixar

Certamente, todas essas justificativas vão nortear o comportamento dos pais. Mas não podem ser justificativas para permitir que os pequenos continuem fazendo.

A conversa abre portas! Dialoguem, falem sobre tudo, mostre que falando a verdade ele não será julgado e sim compreendido!

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Beijos e até a próxima 🙂