Você sabe o significado de empatia?
No dicionário, uma das definições diz que ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo, poderíamos dizer que ter empatia é se colocar no lugar do outro.
A empatia é elemento essencial quando o assunto a construção das relações do cotidiano, e se destaca como fundamental para o nosso bem-estar emocional. Pois quando um começa a se colocar no lugar do outro, é pensado duas vezes antes de fazer qualquer coisa que possa ferir alguém de forma física ou emocional.
Para Augusto Cury, trata-se de uma das funções mais importantes da inteligência, uma vez que propicia a compreensão e o conhecimento de nossos próprios sentimentos e dos outros. A empatia estimula a reciprocidade e a interconectividade, além de melhorar nossa comunicação pessoa.
Nascemos com ela ou é construída? Você já parou para se questionar sobre isso?
O desenvolvimento de empatia acontece em situações específicas onde o nível de empatia varia de momento para momento. Um grande exemplo é a consciência social, respeito às diferenças, senso de responsabilidade, entre outros, podem ser inseridos no dia a dia. Nesse sentido, afirma-se que existem estímulos externos e internos que fazem o indivíduo aprimorar essa habilidade.
Você sabia que a criança pode começar a demonstrar empatia por volta dos cinco a seis meses? É através da observação de atitudes e expressões faciais de alegria, de tristeza, de raiva, de surpresa que elas podem sentir o que o adulto está querendo transmitir.
Dessa forma, a criança passa a experimentar o mesmo sentimento manifestado por outra pessoa e, um pouco mais tarde, eles começam a entender o abraço carinhoso, o olhar afetivo, a alegria do colo. Já sabem se a mãe falou brava ou alegre. Reconhecem a expressão facial de sua mãe, e já reagem de forma diferenciada. Sabendo assim a identificar o “não”, para o que não pode fazer, e o “sim”, para o que lhes é permitido.
E é a partir desse momento, que a construção e o desenvolvimento da empatia começa a se formar.
A empatia ajuda a desenvolver a identidade moral, estabelecer relacionamentos saudáveis e ter a capacidade de superar adversidades. Crianças que aprendem a ter empatia tendem a ser mais gentis e a pensar mais no coletivo. Com isso, tornam-se agentes de mudança no futuro.
Podendo assim, ter menos problemas de comportamento e de socialização, criam relações com os outros e mantém essas relações no bem-estar. Ainda, apresentam boa aprendizagem, aumentam o rendimento escolar; são mais conscientes, alegres, comunicativas e se conhecem melhor.
Quando a empatia é estimulada, resulta numa maior compreensão das emoções e do ponto de vista do outro e, dessa forma, começam a surgir atitudes que apoiam as relações interpessoais. Isso contribui para a diminuição de comportamentos agressivos e para a resolução de conflitos de forma mais construtiva na fase adulta.
A família pode ajudar em todas as relações de convivência. O convívio social é muito importante para que a criança entenda que o mundo não gira em torno dela. Além disso, o convívio permite que ela se comunique e aprenda a lidar com situações adversas e estressantes. Assim, ela vai construindo a sua autonomia.
Abaixo deixaremos 5 dicas de como ensinar a criança na construção da empatia.
As crianças aprendem muito pela observação e pelo exemplo dado por adultos. Inclusive, eles imitam os comportamentos que vêm no dia a dia. Por este motivo, para ensinar empatia aos filhos, é essencial que você também seja empático com eles e com as outras pessoas.
Demonstre preocupação com o sentimento dos outros e com as consequências das suas atitudes. Compreenda e respeite a personalidade do seu filho e se adapte às suas necessidades físicas e emocionais.
Isso não significa, porém, que você terá que ceder sempre às vontades das crianças. A ideia que deve ser passada é que você entende e que se coloca no lugar delas antes de agir.
O reconhecimento é fator-chave para ajudar as crianças a entenderem quando estão sendo empáticas. Quando elas agirem com bondade, mostre que você percebeu e elogie pela atitude. Este tipo de valorização estimula os pequenos a continuarem no caminho certo.
O convívio social é importante porque permite que as crianças entendam que o mundo não gira somente ao seu redor. É essencial que elas conheçam pessoas novas – principalmente que tenham hábitos, ideias e personalidades diferentes.
Isso permitirá que, desde cedo, os pequenos entendam que diferenças existem e que é preciso respeitá-los. Afinal, isso é algo completamente normal.
Qualquer pessoa tem direito a errar. Caso você tenha um comportamento inadequado na frente de seus filhos, demonstre arrependimento, peça desculpas para todos os envolvidos e explique o que poderia ter sido feito de diferente.
Com essa ação, você poderá ensinar empatia aos filhos na prática!
Ajudar a criança a lidar com os sentimentos que surgem ao longo da infância é essencial para que ela se torne um adulto mais sensível. Quando essa sensação nova surgir, converse, ofereça colo e carinho e utilize jogos e brincadeiras para ajudá-la a lidar com ela.
Sentindo-se protegida e segura, ela aprende a enfrentar seus problemas. Além disso, colabora para a sua autoestima, fazendo com que se torne uma pessoa mais propensa a saber se colocar no lugar do próximo.
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Um grande beijo e até a próxima!
Temos que pensar agora como podemos apoiar nossas crianças e jovens, que são aqueles que estarão construindo o nosso mundo de amanhã.
1 Comentário
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conteúdo de valor, parabéns nota 10.
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