O amor é o sentimento mais comentado e em evidência entre os seres humanos. Nesta época, ou não.
Seja o amor romântico, pela família, amigos, animal de estimação… Mas de todos os amores que possam existir, ou sentir, o próprio é primordial.
É sobre esse assunto que vinhemos falar hoje aqui. Da importância de amar cada pedaço da estrutura que forma perfeitamente a beleza singular que cada um traz dentro e fora de si.
Essa não é uma tarefa fácil, muito menos que acontece da noite para o dia. A formação da autoestima é um processo a ser construído, e quanto mais cedo, melhor.
Essa construção deve-se começar na própria infância, onde a criança começa a se perceber melhor, a se conhecer e formar sua personalidade.
Portanto, os pais têm o papel fundamental no despertar dessa valorização de si mesmo, dos seus filhos.
Conforme isso vai acontecendo, é formada uma base sólida de amor próprio, que acompanhará a criança durante toda sua vida. Fazendo com que ela perceba suas qualidades e méritos, não permitindo que situações futuras não as enfraqueçam, mas as impulsionem a serem melhores para o mundo e para elas mesmas.
A autoestima não está apenas relacionada em gostar do que vê ao se olhar no espelho. Autoestima também é a priorização da pessoa que se é.
É se sentir autossuficiente, seguro, não se inferiorizar, reconhecer seus pontos positivos, respeitar suas dificuldades, limitações e nunca se inferiorizar.
Criança com baixa autoestima, é o futuro adulto que carregará traumas, desconfortos, medos, frustrações e que sempre precisará de autoafirmação de terceiros para poder se mover em qualquer aspecto da vida.
E isso, pais nenhum desejam para o seu filho, correto? Por isso, fique atento as dicas, vamos lá!
É necessário que os pais desenvolvam a responsabilidade na criança, a estimulando na tomada de decisões, e na resolução de algum problema. Claro, considerando sua idade, por questões cognitivas.
De 1 aos 3 anos, que a criança começa a se desenvolver, mas ainda tem restrições, por não saber se mover direito, os pais poderão estimular na linguagem do pequeno.
Incentivando a reproduzir o que eles desejam ou tem necessidade naquele momento, como, por exemplo: xixi, água, colo, brinquedo, e por aí, vai…
De 3 aos 5 anos, que é o período que seu vocabulário começa acelerar, é aí que entra o estímulo da criança se comunicar e cumprimentar pessoas que não façam parte do seu ciclo familiar.
Outra postura que também pode ser tomada, é incentivar o pequeno a fazer algumas tarefas, como: comer sua refeição sem ajuda, dormir sozinho, juntar seus brinquedos depois do lazer.
Isso fará com que ele entenda que também tem tarefas básicas, e que ele é responsável por isso. É um exercício que gerará grandes frutos.
De 5 aos 8 anos, é a fase que a criança estará comprometida com afazeres escolares, o que é uma ótima oportunidade de ensina-la a otimizar seu tempo, e cumprir suas obrigações sem abrir mão da diversão.
Podendo assim, fazer com que ela tenha a responsável de arrumar a própria cama, ajudar a colocar a mesa para as refeições, colocar a roupa suja no lugar certo, entre outras coisas básicas, mas sempre presando a sua segurança.
De 8 até a adolescência, é um período de atenção muito importante. A pré-adolescência não é uma fase fácil, tanto para o filho quanto para os pais. É a fase que ele terá uma percepção maior sobre si mesmo, atitudes e questões sociais.
É preciso reforçar suas responsabilidades, que agora são bem maiores, e estar perto o orientando quando momentos de aflições acontecerem, para ele saber lidar com conflitos sozinhos e aprender com seus erros.
Se você está se questionando por não ter seguido essas dicas antes, e se perguntando se ainda dá tempo em investir na autoestima do seu filho, temos uma ótima notícia para você: SIM! VOCÊ AINDA PODE.
Seria maravilhoso se todos pudessem crescer em um ambiente com uma base segura, mas com amor, dedicação e paciência se pode construir o que foi perdido. A criança que já possui uma baixa autoestima, sempre terá medo de falhar. Isso fará com que ela paralise suas ações.
Nessas horas, a maneira que você se comunica com ela, será de extrema importância.
Converse! Explique que ela também pode falhar, ou não ser boa tudo, e que isso não tira o brilho da pessoa que ela é. E que pode sempre rever suas ações, e respeitar seus limites.
Mostre o quanto você se orgulha pelo fato dela ser quem ela é, e não somente pelo o que ela consegue executar. Isso a incentivará a olhar para ela com mais amor e cuidado, para que seja desconstruída a imagem que ela tem de si mesma.
1 – Demonstre afeto. Abrace, beijo, elogie, diga que ama.
Todo mundo, não importa a idade, gosta de se sentir querido. Carinho nunca é demais, principalmente vindo de quem está na nossa convivência, ou seja, a família.
2 – Acredite em seus sonhos e incentive a realiza-los.
Os filhos não são a projeção das expectativas dos pais, se ele tiver que mudar suas escolhas futuras, ele fará. Então, o respeite e mostre que poderá contar com você.
3 – Realce pontos positivos. Criticar algo que ele fez, não o incentivará a ser melhor, só gerará ansiedade e frustração por uma busca de uma perfeição que não existe.
O ajude a identificar o que não funcionou muito bem, mas que ele, por exemplo, pode sempre tentar novamente e que você estará lá para aplaudi-lo.
4 – Reforce sua aceitação pessoal.
Elogiar suas características físicas, e o quanto ele é único só por ser quem ele é.
Dessa forma, estará o mostrando que não precisa se comparar com quem quer que seja, e nem se importar com opiniões maldosas alheias. Mas que respeito é fundamental em qualquer convivência.
5 – Não se autodeprecie na frente deles. Evite falar o que desagrada no seu corpo, se colocando defeito.
Esse é um estímulo ruim, e que precisa ser desconstruído. Evite reforçar o padrão estético que a mídia reproduz, ainda mais se você tem um menina em casa.
Mostre que ela não precisa ter o corpo daquela atriz, nem o cabelo daquela cantora. E que o jeitinho que ela é, já o suficiente para ser linda.
E lembre-se: Os pais são os primeiros exemplos de educação a ser seguidos pelos filhos.
6 – Nunca use xingamentos para lhe repreender, nem chame atenção na frente das pessoas. Isso causará constrangimento, e até mesmo transtorno como a fobia social.
Diga que em casa irão conversar, e mostre o que lhe desagradou. Seja firme, não seja rude.
7 – Ame, ame, ame muito.
Afinal, mesmo se falássemos a língua dos anjos e dos homens, o que seríamos sem o amor?
Ficamos felizes por chegar até aqui, e não deixe de conferir também nosso instagram e facebook para estar por dentro de mais informações quando tiver assunto novo aqui no blog!
Um grande beijo.