Se você tem criança em casa, já parou para pensar de que forma você está colaborando para a construção da auto estima do pequeno?
Assim, é importante ressaltar que a construção da auto estima do indivíduo se inicia ainda na primeira infância e quando ela é construída de forma frágil e errada, as consequências comportamentais serão visíveis, mesmo depois de anos.
Além disso, crianças que apresentam baixa auto estima, além dos problemas comportamentais como dificuldade em se relacionar com grupos ou alta indecisão, podem apresentar problemas na fala e concentração.
Ficou curioso, mas não sabe responder a minha primeira pergunta? Fica tranquilo, pois no post de hoje vamos falar sobre como desenvolver a auto estima infantil e quais comportamentos devem ser deixados de lado por nós!
Para início de conversa, devemos pensar que nossos filhos veem ao mundo sem nenhum conhecimento, dessa forma, todas as suas primeiras crenças e métodos de repetição, se dão por tudo que nós pais ensinamos através do diálogo e exemplificamos através do comportamento.
Portanto, devemos ficar muito atentos a tudo que estamos fazendo ele acreditar através da nossa fala!
Diante disso, um erro muito comum que a maioria dos pais comentem é julgar a personalidade ao invés do comportamento.
Por exemplo, vamos supor que uma criança tem sempre o costume de derrubar objetos ou se bater em móveis. É normal que surjam frases como:
Assim, se pararmos para analisar, veremos que todas essas frases julgam a criança como pessoa e não o seu comportamento.
E vamos combinar que elas não ajudarão em nada na correção desses comportamentos.
O ideal é que os pais digam:
Dessa forma, estaremos criando questionamentos relacionados ao comportamento e não identificando a criança com algum adjetivo.
Além do diálogo, os rótulos também podem gerar grande reflexo no comportamento da criança.
Enquanto o diálogo julga quanto ao comportamento, o rótulo faz com a criança se sinta limitada a aquele adjetivo e consequentemente irá influenciar diretamente na auto estima.
Sendo assim, títulos como:
Certamente, todos esses rótulos, quando repetidos com frequência, fará a criança acreditar e se conscientizar que ela é aquilo.
Dessa forma, se auto avalie, perceba qual adjetivo você repete com frequência e comece a desconstruí-lo.
Como resultado dessa mudança, você terá uma criança muito mais segura, confiante e com uma boa auto estima!
Mas, do mesmo modo que devemos deixar de lado os rótulos de personalidade, não devemos esquecer os físicos.
Certamente, você não deve gostar de ser julgada pelo seu peso, sua altura ou a textura do seu cabelo. Então, é óbvio que as crianças também não irão gostar!
Sendo assim, se alguma característica incomodar a criança (sem influências) e poder ser mudada, ótimo. Mas se for algo pessoal, mostre como ela pode ser linda assim e que toda diferença deve ser aceita.
Falar de sentimentos é algo que podemos considerar bobagem, mas em algum momento da vida já nos sentimos inseguros com relação a eles.
Dessa forma, apresentar eles para as crianças e principalmente, ensinar como lidar é um passo muito importante.
Geralmente, a gente sempre diz que a criança não pode sentir medo, raiva não é algo bom, insegurança não leva a nada, porém é muito difícil que paremos para explicar o que é cada sentimento e a forma que devemos lidar se eles surgirem.
Deixem seus filhos conscientes, mostrem apoio, façam com que eles se sintam seguros na sua decisão. Afinal, crianças limitadas se tornam adultos inseguros!
Além disso, os resultados de uma boa auto estima se refletem para toda a vida!
É muito importante também que a gente ensinar nossos filhos, para que eles possam passar essa segurança para outras crianças e gerem um resultado ainda maior.
Fazer com que seu pequeno cresça sabendo seu valor, como se portar diante das situações e se sinta bem com ele mesmo é fundamental. Ainda mais que não estaremos presentes em todos os seus momentos para “defender” ou “falar por ele”.
Uma pesquisa recente sobre comportamento infantil, mostra que quase 100% das crianças que são educadas desde a primeira infância sobre auto estima, não praticam o bullying, ou seja, crianças que são inseguras emocionalmente ou que não tem consciência do seu valor, sentem a necessidade de desestabilizar outras.
Diante disso, vemos ainda mais a importância de tratarmos desses assuntos e como eles devem se fazer presente no nosso cotidiano. Falar sobre educação, diversão, entretimento é algo muito importante, mas falar de questões psíquicas e que agem diretamente com o desenvolvimento da criança é fundamental.
Portanto, não rotule, não compare, valide as emoções, não superproteja, promova autonomia e liberdade e troquem muito amor e afeto!
Agora me conta, o que mais gostou na publicação de hoje e de que forma você trabalha para a construção da auto estima da criançada?
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Beijos e até a próxima.