É só o verão bater à porta que a gente já quer fazer aquela amizade sincera com o amigo que tem piscina em casa. Programar a ida aquele clube divertido ou invadir a piscina da nossa casa/condomínio. Não importa, seja criança ou adulto, todo mundo quer se divertir no verão!
A água fresquinha ameniza o calor e ainda por cima proporciona momentos incríveis de diversão. Porém, quando a residência possui piscina, é muito comum que as crianças se sintam no direito de frequentar essas áreas sozinhas, afinal elas se sentem literalmente em casa. Mas é aí que mora o perigo!
O uso das piscinas sem supervisão dos pais ou responsáveis podem causar danos irreversíveis, tanto da pele quanto a vida.
Pois, essas condições se alteram de acordo com o dia, quantidade de pessoas na piscina e condições apresentadas no momento.
Os riscos são vistos não só no ato de estarem dentro da água sozinhos, mas também, em brincadeiras. A borda e área ao redor da água quase sempre estão escorregadias e em caso de queda pode vir a causar:
Sendo assim, vamos apresentar dicas que podem facilitar e tornar seguro o contato das crianças com a piscina, principalmente no verão.
Muitos pais adotam o uso do filtro apenas em ocasiões como praia ou sol muito forte. Mas enganam-se, o contato da pele com água + cloro, potencializa os efeitos do sol e mesmo que esteja sem a alta irradiação, mas apenas a sensação de “mormaço” as queimaduras podem ser graves. Naturalmente a pele das crianças são mais sensíveis e dessa forma a precaução deve ser redobrada. A aplicação deve ser refeita a cada contato com a água ou cada vez que for notória a falta do protetor na pele. Hoje já se encontram em farmácias e supermercados várias opções e modelos que variam tipo de pele, idade, fator de proteção e muito mais. Cabe aos pais escolher o que mais se adequar a sua realidade.
Vou confessar que de nada adianta o uso de boias, se elas não forem adequadas a idade da criança. As boias só podem cumprir sua devida função, se forem respeitadas as normas de segurança de cada uma.
As boias de braço ou estilo colete salva vidas, são as mais indicadas para bebês e criança de até 3 anos, pois elas trazem firmeza e deixam os bebês livres para movimentar as braços e pernas.
Outra opção são as chamadas SwimWays que são aquelas boias duas em uma, ou seja, ela tem o formato circular das boias tradicionais, mas dentro possui um cestinho, onde a criança fica encaixada dentro e muitas dessas ainda possui cobertura contra o sol.
E por falar nas boias tradicionais, elas são indicadas para crianças maiores e devem ser experimentadas fora da água. Dessa forma, sua intenção é que a criança fique fixa no orifício central, se existir alguma possibilidade do eu filho escorregar pelo centro, a boia deve ser trocada por outra ideal.
Mesmo que seu filho seja maior do que a profundidade da piscina ou que nada super bem, nada de deixar ele por muito tempo sem supervisão.
Quadro como cãibras, tonturas e enjoo são muito comuns devido ao movimento repetitivo que o nado exige e nesses casos é muito importante que exista um adulto disposto e atento para lhe auxiliar, evitando assim o terrível afogamento.
Não vale confiar 100% naquele vizinho que você só viu as vezes e que tá nadando na piscina. Quando o assunto é segurança o ideal é que as pessoas próximas a criança ou bebê sejam escolhidas e responsáveis.
Em um ambiente cercado por água, é comum que muitos pais esqueçam de hidratar seus filhos. A desidratação pode vir por meio da falta de água ou excesso de exposição ao sol.
Mesmo com o filtro solar devidamente aplicado, se a criança for exposta a altas temperaturas, o seu corpo sofrerá desidratação, perdendo líquido principalmente pelo suor ou pela urina. Então é muito importante repor os líquidos e ficar de olho na exposição ao sol.
Agora que já apresentamos os riscos, ficou muito mais fácil ter um dia de diversão na piscina cheio de tranquilidade e alegria.
Polo aquático, qual é o número e pegue o objeto, são apenas 3 das inúmeras brincadeiras que poderíamos estar ensinando para vocês.
Essa brincadeira é indicada para crianças a partir de 7 anos. Caso a piscina tenha baixa profundidade as de 5 e 6 também serão bem-vindas.
Além de ser super interativa para crianças que já sabem contar, ela ajudará no desenvolvimento e na imaginação.
Funciona assim, por debaixo da água, coloque um número e de cima a criança terá que adivinhar. Bem simples e fácil, não é mesmo?
Mas se, mesmo com todas as precauções e brincadeiras, seu filho ainda tiver medo do contato com água, é importante uma conversa e entendimento antes de chegar no local.
Pois o constrangimento ou a exposição do medo na frente de outras pessoas podem tornar essa recusa ainda maior.
Dessa forma, o contato leve e frequente ajudará no medo.Mostrar que aquele local é seguro e que ele estará protegido, também é uma das técnicas indicadas por profissionais.
Em casos mais rígidos, é interessante buscar ajuda de um profissional ou até marcar aquela escolinha de natação. Afinal, ninguém merece perder o verão por medo né?
Agora com todas essas informações, resta aos pais sempre se atentarem e se atualizar quanto as novas informações que possam relacionar piscina e crianças.
Se prevenir e estar pronto para os imprevistos é a melhor atitude.
E por falar em prevenção, venha conhecer os últimos assuntos do blog!
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