1 – Maria Quitéria
Maria Quitéria foi uma das heroínas da Guerra da Independência, sendo a primeira mulher a entrar para as Forças Armadas e a primeira a defender o brasil em combate. Quando o processo de independência do Brasil começou, todos os homens com idade para lutar foram convocados. O pai de Maria Quitéria só tinha filhas, então, pediu para se juntar ao regimento do Príncipe-Regente, mas o seu pai não permitiu.
Maria foge de casa e vai para a residência de sua irmã e se transforma no soldado Medeiros. Depois disso, ela entrou para o exército e se destacou pelo manejo de armas e se tornou respeitada, podendo assim, continuar com o se trabalho, mesmo sendo mulher.
2. Anita Garibaldi
Anita foi uma militar que participou de vários conflitos armados ao lado do seu marido. Lutou ao lado dos rebeldes na Guerra dos Farrapos, enfrentou as tropas e lutou pela unificação italiana, expulsando os austríacos da região da Lombardia. Durante esse último, infelizmente ela adoeceu e faleceu. Devido à participação em diversas guerras em dois continentes, ela ficou conhecida como “Heroína dos dois Mundos”.
3. Maria Tomásia Figueira Lima
Maria Tomásia fundou, em 1882, a Sociedade Abolicionista das Senhoras Libertadoras. A instituição tinha como objetivo abolir a escravidão e conscientizar o maior número de pessoas quanto à essa questão. Dois anos mais tarde, após inúmeros debates, greves e pressão social, a Assembléia Legislativa provincial decretou o fim da escravidão no Ceará, a primeira a fazê-lo no país.
4. Irmã Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes, mais conhecida como Irmã Dulce, dedicou toda a sua vida a ajudar pessoas. Desde pequena queria ajudar quem precisava. Aos 13 anos transformou a casa dos pais em um centro de atendimento aos necessitados, pobre e doentes. Ficou conhecida como “o anjo bom da Bahia” e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988.
5. Ana Néri
Sensibilizada com a dor da separação dos filhos, no dia 8 de agosto, Ana Néri escreveu uma carta ao presidente da província oferecendo seus serviços de enfermeira para cuidar dos feridos de Guerra do Paraguai, enquanto o conflito durasse. Ela foi tão importante que foi condecorada e recebeu homenagens do imperador D. Pedro II. O dia de sua morte, 20 de maio, é lembrado e celebrado até hoje como o dia do enfermeiro.
6. Chiquinha Gonzaga
Neta de escravos e forçada pelo pai a casar aos 16 anos, Francisca Edwiges Neves Gonzaga se revolta contra os maus-tratos do marido e se separa Em seguida, passa a compor obras no piano que aprendeu a tocar de forma e começa a chamar a atenção de muitos produtores da época. Ela foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, combinando o popular com o erudito. Autora da primeira marchinha de carnaval. O dia do seu nascimento, 17 de outubro, foi declarado Dia Nacional da Música Popular Brasileira em 2012.
7. Bertha Lutz
Bertha fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher e participou da Associação Brasileira de Educação, que defendia a educação pública, laica e mista, e o ensino secundário para todos. Ao lado de várias outras mulheres, conseguiu que o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, aceitasse o ingresso de meninas.
8. Enedina Alves Marques
Eneida foi a primeira mulher negra a se formar em engenharia. Ela era professora de matemática e teve que conciliar o trabalho com seus estudos na Universidade Federal do Paraná.
Depois de formada, trabalhou no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná e, mais tarde, integrou a equipe de engenhenaria que atuou na construção da hidrelétrica Capivari-Cachoeira (PR).