Cuidar da saúde da boca parece simples, mas requer um pouco de atenção aos detalhes que fazem toda a diferença. E é bastante comum que alguns erros possam estar comprometendo a eficácia da sua higiene. Sem contar que estes erros podem ser repassados aos filhos. Por isso, é importante ficar ligado nessas dicas. Confira 7 erros comuns que cometemos durante a higiene bucal:
A razão principal da escovação é remover a placa bacteriana —aquela película fina que se forma nos dentes com restos de alimentos e bactérias (também chamada de biofilme dental). Quando essa película não é removida, ela provoca doenças na gengiva e até cáries.
O problema é que, se você escovar de forma superficial ou muito rapidamente, essa película não vai sair por inteiro. Assim, em média, uma boa escovação dura cerca de dois minutos.
Poucas pessoas têm esse hábito, mas ele é um passo importante da higiene bucal. Isso porque ela também pode ficar suja —sua textura, inclusive, favorece o acúmulo de restos de alimento e saliva, criando o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias que podem causar mau hálito e ainda provocar a formação de cáries e placa bacteriana.
Por isso, o recomendado é que a língua receba a limpeza ao final da escovação com a própria escova ou com o uso de raspador de língua.
Sim, é um trabalho de limpeza um pouco mais refinado e que exige tempo para ser feito. Mas passar o fio dental é uma parte essencial da limpeza bucal e precisa ser feito em todas as escovações.
Por dois motivos: o primeiro é que ele remove pedaços de alimentos que tenham ficado presos entre os dentes.
Mas não é só isso. O fio dental também serve para limpar o sulco gengival —o espaço entre o dente e a gengiva e onde a escova de dentes não chega. O acúmulo de placa nessa região é a causa mais comum de doenças.
Sim, você deve fazer a higiene após as refeições. Mas a recomendação é esperar entre 20 e 30 minutos para iniciar o processo. É o tempo necessário para que a saliva entre em ação e neutralize a acidez gerada na boca pelos alimentos.
A escovação nesse período, enquanto a boca ainda está ácida, pode prejudicar o dente, corroendo o esmalte e aumentando a sensibilidade. Por isso, o máximo permitido é usar o fio dental enquanto espera.
Algumas pessoas acham que precisam de escovas robustas —grandes e com cerdas firmes— para fazer uma escovação efetiva. Isso não é verdade.
A escova ideal é aquela que cabe na sua boca e consegue alcançar todos os dentes (especialmente os do fundo) —e elas costumam ter a cabeça no tamanho pequeno ou médio.
Além disso, as cerdas devem ser macias ou extramacias, garantindo que a gengiva não seja machucada durante a escovação. Vale também ficar de olho na quantidade de cerdas: quanto maior a densidade de tufos (ou seja, quanto mais “cheias” elas forem), melhor.
Quando o acessório estiver com as cerdas esgarçadas e com a coloração alterada, é hora de considerá-la imprópria para uso.
Geralmente, uma escova dura entre 60 e 90 dias —mas isso pode variar de acordo com a força utilizada na hora da escovação. O ideal, então, é monitorar visualmente o aspecto das cerdas. Quando elas começarem a ficar abertas, é hora de trocar.
Hoje, o consenso é que as pessoas busquem o dentista de forma preventiva, ou seja, que visitem o consultório para receber orientações individualizadas para controlar a placa bacteriana, realizar uma limpeza e fazer aplicação de flúor para prevenir o aparecimento de cáries.
Para pacientes que possuem uma boa rotina de higiene bucal e não apresentam nenhum tipo de doença, a visita pode ser feita a cada seis meses. Isso, no entanto, pode mudar de acordo com a avaliação do especialista e com as necessidades em cada fase da vida.
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