Os livros infantis são ótimas companhias. Além de nos entreter, a leitura traz conhecimento, eles apoiam o desenvolvimento da linguagem, a ampliação de vocabulário, a criatividade e a descoberta do mundo imaginário através da leitura.
Seja na escola, na hora do lazer, a literatura promove o contato com uma forma mais lúdica. É uma maneira da criança expandir seu repertório imaginativo, encontrando nos livros verdadeiros amigos.
Vale ressaltar que a leitura deve ser introduzida de forma leve, simples e natural no dia a dia dos pequenos, e não deve ser algo imposto.
Para ajudar nessa fase, trouxemos 6 livros infantis da literatura brasileira para você incentivar a criançada na leitura. Vamos lá?
1. A Bolsa Amarela (Lygia Bojunga)
A Bolsa Amarela já se tornou um “clássico” da literatura infanto-juvenil.
É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)- a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora.
A partir dessa revelação- por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio ?
criança não tem vontade?- leitura essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.
Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa.
A Bolsa Amarela recebeu o selo de ouro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, dado anualmente ao livro considerado “o melhor para a criança”.
2. Marcelo, Marmelo, Martelo (Ruth Rocha)
Situações do cotidiano ganham encanto nas palavras de Ruth Rocha, que inova a maneira de contar histórias. Os personagens dos três contos deste livro são crianças que vivem no espaço urbano. Elas resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade: Marcelo cria palavras novas; Teresinha e Gabriela acabam se identificando, apesar das diferenças; Caloca compreende a importância da leitura amizade.
3. O Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)
Um clássico da literatura brasileira, com adaptações para a televisão, o cinema e o teatro, O Meu Pé de Laranja Lima é desses livros que marcam época. Lançado em 1968, trata-se de uma história fortemente autobiográfica, que demonstra a mão de um escritor experiente, ciente do efeito que pode provocar nos leitores com suas cenas e a composição de seus personagens. O protagonista Zezé tem 6 anos e mora num bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive leitura aprontando, sem jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – leitura viaja com sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres. As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais velha são seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. No entanto, o apego ao mundo que criou felizmente sempre fala mais alto. Só não há remédio para a dor, para a perda. E Zezé muito cedo descobrirá isso. A alegria e a tristeza não poderiam estar mais bem ler combinadas do que nestas páginas. E isso, se não explica, justifica a imensa popularidade alcançada pelo livro.
4. A História dos Pingos (Mary França)
O livro leitura A história dos Pingos conta leitura como foi o processo de criação dos sete encantadores personagens: Pingo-de-Fogo, Pingo-de-Ouro, Pingo-de-Sol, Pingo-de-Mar, Pingo-de-Céu, Pingo-de-Flor e Pingo-de-Lua – e como é cada um deles, sua forma e sua personalidade. Os Pingos são sete gotas iguaizinhas? Quase iguais! Embora tenham a mesma forma, cada uma tem a sua cor. Se a cor leitura era a principal diferença entre eles, era preciso estudar as cores. O estudo das cores deixou muito clara a relação da cor com a emoção, com o sentimento, com os traços de personalidade. Depois disso, os personagens ganharam nomes. Ganharam também muitos leitores – leitores de todas as idades que se descobrem nas cores dos pingos!
5. O Menino Maluquinho (Ziraldo)
Um menininho traquinas, diziam. Tinha macaquinhos no sótão, deitava e rolava, fazendo confusão.
Um anjinho, um saci? Alegria da casa, liderava a garotada. Namorador, fazia versinhos, leitura compunha canções, inventava brincadeiras. Era sabido, um amigão. “Menino Maluquinho”, diziam sorrindo as pessoas. Não era, não!
Só mais tarde descobriram que tinha sido um garotinho muito amado e, por isso mesmo, muito feliz.
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Um grande beijo e até a próxima leitura!